quinta-feira, junho 11, 2009

Mistérios que vão e que vêm

Solitário em meu divagar
Não entendo coisas que vem
Que povoam o meu pensar
Que passa no coração de alguém

Mistério é o que quero entender
Não saber o que está a pensar
Fico triste, pois não consigo ver
Onde cada nova palavra vai dar

Um beco sem saída, sem fim?
Ou rua que não vale escolher?
Pergunto-me, se bobo assim
Chegarei de verdade a viver

Vivi até hoje, sim, muito do que quis
Porém, grandes desejos me dominam
Junto a necessidades do que não fiz
Mudanças chocam e sempre me ensinam

Talvez seja hora de mudar impressões
A pessoa que procuro ainda não conheço
Se for deste jeito, mudo minhas canções
Assim deste sentimento não padeço

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