terça-feira, maio 26, 2009

Caixa

Desvencilhar-me destas paredes
que insistem em limitar-me
Abrir os horizontes, rasgar estas redes
que insistem em enroscar-me

Atam-me em detalhes sem valor
Desviam-me do que realmente importa
Não que devamos deixar de lado o rigor
Mas, olhar por fora dela derruba portas

Nossas barreiras imaginárias, estas portas
que nos impedem de enxergar um palmo
De como o mundo a nossa volta se comporta

Horas chegam em que até declamo salmos
Na esperança de que chova nesta intelectual horta
Gotas de conhecimento e um pensar mais calmo

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