Ocultos em nossa alma e essência primordial,
Recluso em nossos anseios e distrações....
Distrações não escolhidas, mas impostas pelo nosso dia-a-dia.
Dia-a-dia que insiste em tentar mostra-se dominante,
Mas que aos olhos do forte não domina nem a si mesmo.
Aliás, o dia-a-dia não tem domínio, não tem contexto...
Para os que aos seus caprichos se entregam.
Para os que não questionam as ordems diárias deste tal,
Ora, também, conhecido pelo heterônimo feminino: rotina...
Despertar do movimento inercial em direção ao ralo da rotina,
onde nosso nariz geralmente aponta, sem sentir o cheiro fétido de seu poder...
Muitos, a maioria, por ele ou ela são dominados...
Poucos, se desvencilham destas amarras que cegam e aprisionam o talento de cada ser.
Estes poucos, quando se pronunciam são muitas vezes ignorados.
Mas sabem que a cada declaração parte da mensagem viaja através dos ares,
chegando a quem tem que chegar e recebe de braços abertos, ou semi-abertos,
a boa nova que vem pra abrir os olhos, a mente, o coração.
Abrindo os olhos, enxergam o que poucos enxergam: o todo, o macro-mecanismo da vida.
Abrindo a mente, este macro-mecanismo faz sentido, produz conhecimentos e sentimentos voluntariamente
Abrindo o coração, desfruta-se de cada respiro, de cada suspiro, do aroma do hoje, do agora...
O agora exige uma decisão nossa:
Viver o nosso talento nato, ou viver o talento desejado por outros?
Experimente... para si mesmo! O desejado pelos outros você faz sempre.
Reflita um pouco...
Viver o que escolhemos, ou viver o que deixamos escolherem por nós?
Podemos dizer que isto é viver?
Talento? Que talento tenho eu, mero mortal limitado à minha visão incompleta e inexperiente?
Fácil, se pensar no que trazemos de bagagem histórica e em nosso coração.
Sabe aquilo de que falamos com emoção e com prazer, com gosto??
Sabe aquilo que acreditamos de verdade e falamos com propriedade, sem receios ou cheio de dedos?
Sobre mim, na minha bagagem de sonhos (pesados),
Trago MUITAS realizações pendentes...
Minha decisão tem sido de deixá-los, assim, com menor prioridade do que a rotina me ordena.
Mas será que até quando e por que pretendo deixá-los assim???
Que senso há nisso?
Confesso, sou escravo da rotina NESTE MOMENTO.
Mas meu ideal é libertário...
A minha carta de Alforria escreverei com meu suor, lágrimas e Amor.
E você?
Até quando pretende manter baixa prioridade em seus grandes projetos e desejos?
O PRIMEIRO PASSO, por vezes, é a ÚNICA DIFERENÇA entre o FAZER e o NÃO FAZER....
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